domingo, abril 05, 2009

O LADO SELVAGEM (Into the Wild) de Sean Penn

Sinopse: Recentemente saído da Universidade, com um brilhante futuro à sua frente, Christopher McCandless (EMILE HIRSCH), um jovem de 22 anos, opta por prescindir da sua vida privilegiada e partir em busca de aventura. O que lhe acontece durante este percurso transforma este jovem vagabundo num símbolo de resistência para inúmeras pessoas. Era Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 90 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e natureza? Cada etapa da sua viagem é retratada nesta adaptação de Sean Penn do aclamado best-seller de Jon Krakauer, «O LADO SELVAGEM», o qual é tanto sobre a insaciável ânsia por família, casa e ligações como sobre a busca pela verdade e felicidade.

2 comentários:

Anónimo disse...

Um bonito filme sobre a liberdade de escolha de um indivíduo e a sua busca pelas suas verdades. Trata principalmente da história de um jovem que resolveu viver fora dos padrões sociais e resgatar o contacto com a natureza. Também trata de relações familiares, de amizade, de valores pessoais e sociais.

Anónimo disse...

Confesso que quando penso em "Into the Wild" as palavras falham-me, a poesia já não corre em letras. Apenas em imagens. Imagens essas que apenas podem ser vistas no filme. Imagens de rara beleza que marcam a paixão de um homem pela natureza, pela vida emanada em cada poro de cada planta, de cada árvore, pelo sopro de cada animal, pelo correr de um rio em direcção ao infinito, pelo desejo de se ausentar de um mundo materialista e consumista, pela exploração, pelo conhecimento, pela riqueza espiritual, enfim, pelo desejo em tornar-se um homem. Não um homem qualquer. Um homem que sabia o que é a vida e que molde os seus valores através do valor da verdade e daquilo que realmente é importante ao longo da nossa existência.

Um filme tão belo e tocante merece, e digo isto sem qualquer hesitação, a nota máxima, ou seja, 10/10 ou cinco estrelas em cinco possíveis. Uma fita tão bem conseguída quanto esta merecia maior distinção e reconhecimento mas, certamente, qualquer amante do cinema não passará ao lado desta obra que até me comoveu em diversas ocasiões. Única e obrigatória. - Filipe Coutinho