segunda-feira, janeiro 26, 2009

TROPA DE ELITE de José Padilha

Sinopse: Visivelmente desgastado pelos anos de serviço ao Batalhão de Operações Policiais de Elite, o cap. Nascimento procura afastar-se da acção directa nas ruas. Para tal, deve escolher o melhor agente para lhe suceder.Um processo difícil que o divide entre dois candidatos: Matias, negro, intelectual, que tenta simultaneamente formar-se em direito; e Neto, destemido, impulsivo e até imprudente. Além do desgaste físico, o uso da consciência, do afecto e da razão vão, à vez, pesando na escolha de Nascimento.
Actores:Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira, Maria Ribeiro, Fernanda Machado.
Ano: 2007

2 comentários:

Miguel Valente disse...

“«Trope de Elite» propõe uma observação dos problemas sociais nas favelas do Rio de Janeiro através do BOPE, uma força policial de intervenção especializada no combate ao crime organizado e à corrupção. O resultado é um inteligente filme de acção, profundamente violento na sua essência, mas necessário na sua origem. Aqui não há lugar para queixume político ou filosofias catastróficas, apenas se mostram as coisas como elas são. Lamenta-se apenas alguma propaganda de recrutamento não disfarçada."
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate

“(...) um filme inteligentíssimo, com interpretações fabulosas (ovação para o protagonista Wagner Moura) e um argumento de se lhe tirar o chapéu.”
Ana Markl, Sol

“José Padilha revolucionou o cinema brasileiro com este filme (...) Uma radiografia social do crime e da corrupção, e um grande filme de acção.”
Eurico de Barros, Diário de Notícias

Carlos Faria disse...

violência apadrinhada pela corrupção e laxismo de um estado, quando não se sente afectado. Por vezes o filme parece um documentário, outras um puro filme de acção, muitas vezes narrado em voz-off e com movimentos de câmara típicos de uma reportagem. uma linguagem diferente de fazer cinema. Pode-se achar a história violenta e com uma linguagem grosseira, contudo tal apenas contribui para o realismo pretendido e em caso algum a violência das imagens é gratuita ou adulterada por efeitos especiais hollywoodescos. Mas há que ter coragem para resistir à segunda parte do filme